A ingestão de proteínas é uma parte fundamental da alimentação. Elas são moléculas compostas por cadeias de aminoácidos, que se apresentam de diferentes formas e promovem funções variadas.
Esse nutriente é encontrado em diversas fontes, que podem ser vegetal ou animal. Entre os vegetais, podemos citar algumas leguminosas como fontes de proteína, como feijão, lentilha, soja, grão-de-bico e ervilha.
Pensando nos alimentos de origem animal que são ricos em proteínas, temos como exemplo a carne, seja ela bovina, de frango ou peixe, assim como leite e derivados, como queijo.
Embora seja importante consumir esses alimentos no dia a dia, a ingestão de proteínas também pode ser feita por meio de opções processadas, que trazem uma quantidade maior desse nutriente e permitem aumentar a ingestão diária.
As barras de proteína são um exemplo, e é sobre ela que vamos falar neste artigo. Continue a leitura para entender mais sobre elas, sua função e se elas podem ser consumidas sempre.
Índice — Neste artigo você verá:
A barra de proteína é um produto industrializado que propõe uma ingestão proteica fácil e rápida, visto que sua composição traz uma quantidade alta dessa substância.
Ela é oferecida em diversas versões, com sabores atrativos que agradam a todos os paladares, e também pode trazer fibras, vitaminas e outros nutrientes.
Geralmente, as barras são encontradas em porções pequenas, sendo fáceis de serem transportadas e consumidas em qualquer lugar. Durante a rotina, elas podem substituir a ingestão de outros alimentos proteicos, alimentos estes que podem precisar de um tempo para serem preparados.
Embora possa ser consumida por qualquer pessoa, a barra tem como principal público os atletas e praticantes de atividade física que visam o ganho de massa magra e o desenvolvimento muscular.
Uma das formas que a proteína atua no organismo é recuperando e auxiliando no crescimento dos músculos. Por isso, ela é necessária em maior quantidade para pessoas que trabalham essas áreas do corpo e ali geram um desgaste.
É importante citar que elas são diferentes das barras de cereais. Esse segundo tipo não contém níveis altos de proteína, sendo mais focado nos cereais, fornecimento de energia e, por vezes, de fibras.
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A proteína atua diretamente na estrutura dos tecidos e no desenvolvimento muscular.
Quando um exercício é realizado, os músculos sofrem algumas fissuras. A proteína trabalha dando um suporte a essas áreas, recuperando e promovendo seu crescimento.
Dessa forma, as barras proteicas dão o auxílio nesse processo. Seu consumo pode aumentar a ingestão diária desse nutriente, intensificando seu efeito e, por consequência, melhorando o crescimento da massa muscular.
Outra ação importante é a melhora no desempenho físico, já que as proteínas também agem como uma importante fonte de energia, possibilitando uma melhora da força e da performance em geral.
Assim, uma barra que possua níveis adequados de proteína pode ajudar no desenvolvimento físico, se consumida dentro de uma rotina alimentar saudável e equilibrada.
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A proposta das barras proteicas é atuar como um suplemento alimentar para aumentar a ingestão proteica. Outros produtos também oferecem essa ação, como o whey protein. A diferença, neste caso, é que o whey possui maior concentração de proteína e geralmente é o soro do leite convertido em pó. Diversas barras utilizam o whey em sua composição.
Mas elas também trazem outros ingredientes. Ao olhar no rótulo, é possível notar uma certa quantidade de açúcares, gorduras e sódio, por exemplo. Essas são substâncias que merecem atenção, já que sua ingestão diária deve ser limitada.
Além disso, como a maioria dos produtos industrializados, elas podem conter aditivos alimentares, como corantes, aromatizantes e conservantes, que também devem ser consumidos com moderação.
Então, apenas a presença de proteína em uma barra não faz dela uma opção necessariamente saudável. É preciso analisar esses outros componentes e entender se colocá-los na dieta é benéfico.
Para isso, é importante contar com a ajuda de um profissional da área de nutrição, que poderá criar um plano alimentar considerando esses fatores.
Ainda que a escolha da barra seja feita com cuidado, levando esses pontos em consideração, vale destacar que a principal fonte de proteínas deve ser os alimentos “de verdade”, como os legumes e carnes. Suplementos, como o nome sugere, servem para acrescentar ao que já existe.
Um consumo maior de proteínas por meio das barras ou de outros suplementos pode ser benéfico em dietas que visam o emagrecimento. Porém, é necessário que seja criado um planejamento alimentar adaptado às necessidades de cada pessoa.
A proteína pode ajudar, por exemplo, a manter a saciedade por mais tempo. Ela também atua dando mais energia e força nos exercícios físicos. Isso, combinado com uma rotina estruturada, contribui para a perda de peso.
Porém, o consumo descuidado de barras proteicas pode representar um aumento da ingestão calórica, de açúcares, gorduras e outros componentes presentes nesse tipo de alimento.
Então, a barra não deve ser vista como um alimento que emagrece por si só, mas sim como uma opção que auxilia nesse processo, se consumida adequadamente.
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A escolha da barra de proteína ideal deve seguir alguns cuidados, como os que já citamos ao longo do texto. É interessante optar por produtos com baixo teor de açúcar e gorduras, por exemplo.
Outro ponto importante é o valor biológico da proteína. Ele define o quanto ela será realmente útil para o organismo com base na quantidade de aminoácidos essenciais que carrega. A de origem animal geralmente possui um valor biológico maior que a de origem vegetal.
Por isso, não é apenas a quantidade de proteína que conta, mas sua qualidade.
São várias as opções no mercado apresentadas em diferentes fórmulas. Para fazer a melhor escolha, é essencial observar o rótulo e ter uma orientação profissional.
A falta de proteínas pode ser prejudicial à saúde, assim como seu excesso. Por isso, o consumo das barras deve atender às necessidades físicas de cada pessoa.
Um(a) nutricionista é essencial para auxiliar nesse processo, pois seu papel é sugerir um plano alimentar com base na rotina de cada pessoa e nos seus objetivos.
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Rafaela Sarturi Sitiniki
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